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Os dados americanos estimam que 12 milhões de americanos sofrem de problemas relacionados a degeneração discal e aproximadamente 300.000 pessoas serão submetidas ao tratamento cirúrgico.
Os discos intervertebrais são estruturas que amortecem as articulações entre as vértebras e permitem a flexibilidade da coluna vertebral. Com o tempo, sofrem desgaste e perdem sua elasticidade, o que aumenta o risco de desenvolvimento da hérnia. A hérnia de disco tende a acometer mais homens do que mulheres devido ao maior estresse mecânico relacionado as atividades diárias.
Os principais fatores de risco são: tabagismo, obesidade, sedentarismo, tempo prolongado dirigindo veículos, gestações prévias, atividades profissionais manuseando equipamentos pesados e/ou que exigem muita flexão ou rotação da coluna.
Os sintomas incluem dor lombar, dor nas pernas, formigamento ou fraqueza nos membros inferiores. A dor pode ser agravada por atividades como se sentar, ficar de pé ou caminhar, e pode melhorar com repouso ou flexão da coluna. Em alguns casos, pode causar espasmos musculares e dificuldade para controlar a bexiga.
O diagnóstico é feito com base nos sintomas e na história clínica do paciente. A partir da história clínica com o exame físico completo é possível identificar possíveis alterações compatíveis com a hérnia de disco.
O uso de exames de imagem, como raio-x, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, são essenciais para o diagnóstico, porém é necessário a confirmação clínico-radiológica para diferenciar de possíveis diagnósticos diferenciais (diferenciar doenças que possam se assemelhar ao quadro clínico da hernia de disco). Não é incomum a presença de uma pequena alteração do disco que não seja compatível com o quadro clínico do paciente e por isso é importante a avaliação de um neurocirurgião especializado ou médico especializado para confirmar o diagnóstico e indicar o correto tratamento.
O tratamento começa com medidas conservadoras, como analgésicos, anti-inflamatórios, fisioterapia e modificações no estilo de vida, como perda de peso e exercícios para fortalecer a coluna vertebral. Se essas medidas não forem eficazes, pode ser necessário recorrer a procedimentos cirúrgicos, como infiltrações da coluna para controle da resposta inflamatória e microdiscectomia ou cirurgia endoscópica da coluna, para remover o material herniado e aliviar a pressão sobre os nervos.
Em geral, a hérnia de disco lombar é uma condição com boa resposta ao tratamento conservador. Entretanto, quando necessária a abordagem cirúrgica é muito efetiva para a melhora dos sintomas e para a descompressão do nervo. É importante seguir as orientações do médico e fazer mudanças no estilo de vida para prevenir recaídas e melhorar a qualidade de vida.
O tratamento é na maioria dos casos conservador com terapia medicamentosa e fisioterapia, em menos de 10% dos casos será necessário um procedimento cirúrgico. Os protocolos sugerem que a maioria dos pacientes com dor ciática ou dor característica de compressão de um nervo e que seja diagnosticado em exame de imagem uma hérnia de disco, seja proposto o tratamento conservador. Em geral a indicação de um procedimento cirúrgico ocorre naqueles pacientes que mantem dor refratária ao tratamento conservador por mais de 3 semanas, ou os que apresentam algum sinal de gravidade como déficit motor ou síndrome da cauda equina.
Atualmente, com o avanço das técnicas cirurgicas, são realizadas cirurgias minimamente invasivas para o tratamento da hérnia de disco promovendo retorno precoce para as atividades diárias e mais segurança durante o procedimento.
Médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo com residência médica em Neurocirurgia na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e especialização em Neurocirurgia Funcional, voltado no tratamento de Distúrbios do Movimento (como na Doença de Parkinson, Distonia e Tremor Essêncial), tratamento da Dor Crônica e Espasticidade.
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