Rua Cristiano Viana 401, Cj. 209
– São Paulo
+55 11 99584-4675
+55 11 99584-4675
Os principais sintomas são:
O mecanismo de desenvolvimento ainda não é totalmente conhecido. O gatilho para esta doença ocorre pela lesão de um nervo que pode ocorrer através de um trauma, um procedimento cirúrgico ou através de alguma agressão química, e após essa lesão do nervo ocorre a amplificação descontrolada da dor através do sistema nervoso periférico e central.
A síndrome da distrofia complexa regional, também conhecida como Distrofia Simpática Reflexa, pode ser subdividida em dois grupos, o tipo 1 e o tipo 2, e diferencia se não há ou se existe lesão grave de um nervo, respectivamente.
Estudos evidenciam que a Distrofia simpático reflexa ocorre 3 a 4 vezes mais frequentemente nas mulheres, acometendo principalmente os membros superiores e tem um pico de incidência entre os 50 e 70 anos de idade. Porém, ela pode ocorrer em qualquer faixa etária com quadros dolorosos graves nos membros inferiores também.
Critérios diagnósticos são:
1. Presença de uma lesão ou imobilização de um membro;
2. Dor desproporcional, alodínia e hiperalgesia;
3. Presença de edema, alterações de pele, alterações circulatórias, alterações motoras;
4. Ausência de outra condição que possa explicar o grau de dor.
Além dos critérios clínicos, existem exames que auxiliam no diagnóstico desta complexa patologia. A termografia é um exame rápido, indolor e fácil de ser realizado. Com o auxílio da termografia é possível verificar se há assimetria na temperatura dos membros evidenciando comprometimento do controle vascular relacionado a distrofia. Outro procedimento que auxilia no diagnóstico é o teste com bloqueio de gânglios simpáticos.
Esse fenômeno não é universal, porém a distrofia simpático reflexa pode migrar para outros membros. Os mecanismos envolvendo esse fenômeno não são ainda totalmente compreendidos e os estudos evidenciam que aproximadamente 50% dos pacientes vão apresentar comprometimento de outro membro, sendo que até 30% dos casos podem ter os 4 membros acometidos.
O tratamento é complexo e deve ser multidisciplinar. Os guidelines recomendam o tratamento em conjunto entre médicos especialistas com auxílio de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Além disso, recomenda-se a otimização da terapia medicamentosa com analgésicos, corticosteróides (na fase aguda da doença), reposição de vitamina C e anticonvulsivantes.
A neuromodulação com eletrodos de estimulação medular ou eletrodos de estimulação do gânglio da raiz dorsal também são opções de tratamento quando a terapia conservadora não atinge controle adequado. As técnicas de neuromodulação consistem no uso da corrente elétrica com a finalidade de bloquear a passagem dos estímulos dolorosos para o sistema nervoso central.
A neuromodulação envolve o implante de pequenos eletrodos para estimular áreas específicas da medula ou dos nervos responsáveis pelo processamento dos estímulos nociceptivos. A estimulação pode ajudar a reduzir a intensidade da dor ou mesmo a suprimir completamente.
Caso voce tenha dor crônica agende uma consulta.
Médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo com residência médica em Neurocirurgia na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e especialização em Neurocirurgia Funcional, voltado no tratamento de Distúrbios do Movimento (como na Doença de Parkinson, Distonia e Tremor Essêncial), tratamento da Dor Crônica e Espasticidade.
Agende pelo WhatsApp ou em nosso site.
Use esse recurso para agendar consulta ou tirar dúvidas.